Na manhã desta quinta-feira, 10/02, seis gestores do Banco do Brasil foram vítimas de um novo modelo de gestão por resultados a qualquer preço. Desta feita foram degolados os gerentes das agências Bom Jardim, Cantanhede, Cohab São Luís, João Lisboa, Pio Doze e São Bento. Em outras palavras: aprofunda-se a temporada de caça desenfreada por lucros puramente financeiros.
Entra governo e sai governo, os bancos públicos abriram mão de exercer o papel de indutores do desenvolvimento para apenas disputar ferozmente a corrida maluca pelo pódio dos lucros financeiros. O Maranhão caracteriza-se há pelo menos quatro décadas como o último estado da federação nos bons indicadores sociais. Por outro lado, nos piores indicadores se situa em primeiro.
Para a diretoria do Sindicato dos Bancários do Maranhão, esse modelo de gestão em que a ascensão de uns depende do infortúnio de outros está sendo copiado de bancos privados, que historicamente nunca tiveram compromisso algum com o desenvolvimento de qualquer unidade da federação e, muito menos ainda, um mínimo de responsabilidade social com seus empregados.
O Maranhão precisa objetivamente de um banco fomentador do desenvolvimento local, papel este exercido outrora pelo BB, com linhas de crédito e investimentos de longo prazo, onde o resultado a ser buscado não se mensura em lucros escorchantes e imediatos.
Coincidência ou não, o ano de 2011 começa com um corte de R$ 50 bilhões do orçamento federal pelo governo Dilma, que atinge principalmente a população carente de empregos via concursos públicos. Neste cenário, no Maranhão o Facão Ouro e sua afiada lâmina é a ferramenta de gestão da Superintendência Estadual do Banco do Brasil para “tirar leite de pedra”. Repudiamos veementemente esse modelo de gestão que tem adoecido os bancários e, em alguns casos, pode levar alguns à morte prematura.
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