segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

OPOSIÇÃO CONVOCA ATO NO RIO CONTRA AS MUDANÇAS NO BB

NÃO ÀS REESTRUTURAÇÕES do BB! NÃO ÀS TRANSFERÊNCIAS E DESCOMISSIONAMENTOS !

SOLIDARIZE-SE e Compareça: Ato em frente ao prédio BB - Sedan , dia 02/02, às 13h

Desde 2007 vivemos seguidas reestruturações no BB. A ausência de mudança de composição do conselho diretor do Banco , os cortes orçamentários e a dureza com que está encarando o debate sobre a elevação do salário mínimo já indicam que, no governo Dilma, os ataques vão se aprofundar.

A cada momento diferentes setores são atacados, desmembrados, reduzidos, transferidos, ou simplesmente eliminados. No Rio de Janeiro em especial, com a justificativa de não contarmos com a sede de um CSO no estado, estamos a cada dia perdendo mais postos de trabalho nas áreas meio do Banco.

Aos poucos, vão nos transformando em uma praça sem nenhum valor estratégico. Um mero varejão, com as agências transformadas em lojas e os funcionários em força de venda.

No momento, o maior alvo são a Coger Rio e as agências da rede atacado ( Corporate e Empresariais ). Também está planejada a transferência do setor de terceirização da Ajure e da Diretoria de Seguridade para São Paulo. Extinguiram a comissão de auxad ( nas agências Estilo ) , de uma hora para outra, sem apresentar perspectiva a inúmeros colegas descomissionados.  Os funcionários, tratados como números a serem ajustados de acordo com os interesses da empresa, estão ameaçados de perder suas comissões. Vêem-se obrigados a aceitar vagas em outros estados, ou voltar às agências do pilar varejo, mesmo depois de terem, incentivados pelo próprio Banco, dedicado parte de suas carreiras a se especializarem em determinada área.

Mas o ataque deve ser encarado como sendo ao funcionalismo de conjunto. Não podemos deixar a empresa nos dividir. Não é por acaso que as reestruturações tem ocorrido setor por setor. Isso debilita nossa capacidade de articular uma resposta conjunta. Todo funcionário é vítima, pois a estratégia do Banco é uma só. O fim de vagas na área meio, deixa vários colegas sem perspectiva, reduzindo a possibilidade de remoções, inclusive para quem quer se livrar do turbilhão de metas das agências de varejo.

O BB 2.0 tem de fundo a mesma proposta. Concentra o foco nas agências para garantir a venda de cada vez mais produtos. A consequência é que o chicote das metas está cada vez mais pesado.

CAMPANHA CONTRA O ESVAZIAMENTO DO BB NO ESTADO

Até o momento, a direção do Sindicato/Contraf CUT e a Federação de Bancários não encaminharam uma séria campanha sobre o esvaziamento de nosso Estado. Precisamos denunciar nas ruas, nos jornais, na Câmara dos Vereadores, na Alerj, que a direção da empresa está realizando estas transferências. As centralizações gerarão pior qualidade de atendimento à população , aos nossos "clientes internos", bem como redução de arrecadação tributária .

Precisamos esclarecer a categoria, e unificar os setores atacados com os demais funcionários. É fundamental que se realize imediatamente eleição complementar de delegados sindicais, aberta a todas as dependências, a fim de que elevemos nossa organização por local de trabalho .

A manifestação desta quarta também visa cobrar negociações do Banco , a fim de preservar o direito dos funcionários já atingidos pelas reestruturações. Mas as negociações precisam ser acompanhadas por plenárias regulares ou assembléias com ampla democracia que debatam todos os aspectos desse processo.


Boletim da Oposição Bancária Rio - Conlutas

sábado, 29 de janeiro de 2011

Trabalhadores não devem aceitar mínimo de R$ 545 e tabela do Imposto de Renda sem reajuste

Enquanto os deputados, senadores, governadores, ministros e a presidente Dilma já têm "quase" garantidos  reajustes que variam de 61% a 148% em seus salários, o que corresponde a R$ 27 mil mensais, a grande massa de assalariados é moeda de troca nas negociações do novo valor do mínimo, entre o governo de Dilma Rousseff, os partidos aliados e as centrais sindicais pelegas.

O governo petista de Dilma ofereceu R$ 545 para o mínimo e 6,4% aos aposentados. Centrais sindicais que fazem parte da base de apoio do governo no Congresso, como a Força Sindical, que tem à frente o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), e outras governistas como CUT, CGTB, CTB, NCST e UGT pedem um salário mínimo de R$ 580, aumento de 10% para os aposentados e a correção da tabela do Imposto de Renda em 6,43%, o que equivale à inflação de 2010. Muito pouco!

Quanto ao IR, mais uma vez os trabalhadores brasileiros vão sair perdendo. Se a tabela não for corrigida de verdade, haverá um aumento nos impostos descontados diretamente no holerite do trabalhador. Segundo estudos do Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal, de 1995 a 2010 as perdas com reajustes da tabela, inferiores a inflação, já chegam a 64,1%.

Porém, as centrais fazem jogo de cena. Ameaçam entrar com ação na Justiça se não houver correção da tabela, e apelam para ganhar no voto, no Congresso, um valor do mínimo maior. Isso porque os peemedebistas estão descontentes com a partilha de cargos no governo, inclusive o PDT, do Paulinho da Força. É muita patifaria mesmo! Fazer demagogia em nome do trabalhador para obter migalhas que não resolverão em nada a vida de ninguém! É isso que essas centrais estão fazendo.

Para a Oposição Bancária-Pará, é urgente exigir que a presidente Dilma Rousseff e o PT não aceitem a promulgação pelo Congresso do projeto de lei que reajusta de forma absurda os salários dos parlamentares, inclusive o da própria Dilma, que já disse que para ela era desnecessário.

O novo governo deve dobrar de forma imediata o salário mínimo ou reajustá-lo com o mesmo índice do reajuste do salário da presidente, ou seja, 133,96%, rumo ao salário mínimo do Dieese, calculado hoje em R$ 2.132,09 -- o mínimo para que o trabalhador consiga garantir minimamente os gastos com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Em seguida, reajustar com urgência a tabela do IR para não golpear de vez o pobre bolso de quem trabalha. O resto é conversa fiada de centrais sindicais atreladas ao governo, barganhando uma boquinha em Brasília em nome dos trabalhadores. Vergonhoso!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

GOVERNO ENGANA TRABALHADORES NA TABELA DO IRPF DESDE 1995.

Cálculo do Sindifisco Nacional leva em conta o centro da meta da inflação no ano, estipulado em 4,5%

Brasília. No último dia de 2010, o governo confirmou que a tabela do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) - que, desde 2007, é corrigida pela meta de inflação, de 4,5%- não teve mudança para o ano-base 2011.

A defasagem desde 1995, que já superava 64%, deve passar de 70%, segundo cálculos do Sindifisco Nacional.
A tabela precisaria ter um reajuste de 71,5% para compensar toda a inflação acumulada entre 1995 e 2011. Isso significa que os contribuintes têm sido descontados bem acima da reposição dos salários, corrigidos ao menos tendo como base o índice de preços acumulado.
De acordo com o diretor de Estudos Técnicos do Sindifisco, Luiz Antonio Benedito, esse cálculo leva em conta o centro da meta de inflação no ano, estipulada em 4,5%.

A correção anual da tabela tinha como meta assegurar maior justiça tributária. Ao abandonar essa política, o governo expõe contribuintes a uma sobretaxação e provoca alta na arrecadação do IR.

"O governo apresentava a correção como uma benesse, quando é um direito do contribuinte", afirma o presidente do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), João Eloi Olenike.

Inexpressivos

Para o supervisor nacional do IR, Joaquim Adir, os ganhos de receita sem a correção não são expressivos. "Sempre que aumenta a renda aumenta a arrecadação". Segundo especialistas, esse tipo de ganho é equivalente à inflação no ano. A arrecadação do IR deve se aproximar de R$ 18 bilhões em 2010. Sem contar a alta por fatores macroeconômicos, só os ganhos por não corrigir a tabela podem atingir R$ 810 milhões.

Reajuste necessário

71,5 por cento é o reajuste que seria necessário para compensar toda a inflação acumulada entre os anos de 1995 e 2011. Correção anual de tabela tinha a meta de criar maior justiça tributária.
Fonte das Informações - Diário do Nordeste.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Reunião da oposição bancária!

Aconteceu nesta terça-feira, na sede da AEBA- Associação dos Empregados do Banco da Amazônia, a segunda reunião da oposição bancária do Pará, onde traçamos as linhas para a luta da categoria bancária para este ano. Sabemos que, como todo ano acontece, a luta da categoria para ter uma vida digna vai ser dificio; mas nada supera quando os trabalhadores estão organizados. Temos reivindicações históricas como as perdas da categoria, que ultrapasam a 100% no caso do BASA, 80% na caixa, etc...Além disso, existe o projeto no Congresso Nacional sobre a isonomia entre os funcionários dos bancos públicos, o qual o Governo Lula em seus 8 anos não mexeu uma palha para resolver esta distorção.Outra demanda é a de que seja feita a campanha salarial unificada, mas com negociação diretamente com o governo federal, no caso dos bancos públicos e não com a FENABAN, que representa os banqueiros deste país. Veja a foto:
Na foto, Norma e Luana(Caixa), Neynaldo e Hermógenes(BASA), Leo(BB) e Marlon(BASA)

CAIXA completa 150 anos e bancários não têm o que comemorar

No momento em que a Caixa Econômica Federal completa 150 anos de existência, muitos de seus empregados não possuem razões para comemorar.

A discriminação consagrada pela empresa em relação ao seu corpo funcional não permite que muitos compartilhem a felicidade e o orgulho relacionados a esta data. Os empregados que quiseram manter seu plano original de aposentadoria, o grupo REG/REPLAN, por exemplo, sofreram e sofrem sistemática perseguição nos últimos anos: Não podem adentrar no novo Plano de Cargos e Salários adotado pela empresa em 2008; não podem concorrer nos PSI’s para ingresso em funções do novo Plano de Funções Gratificadas adotado em 2010; estão com sua carreira congelada e sem perspectivas de qualquer ascensão funcional; convivem com as crescentes ameaças de elevação do custeio de seu plano original, ainda que o fundo de pensão cante louvores sobre lucratividade. E o argumento utilizado pela Caixa para não transpor os REG/REPLAN não saldados à ESU 2008 e ao PFG é que tal transposição geraria um custo elevado. Forma curiosa e inovadora de encarar o não cumprimento de deveres e compromissos assumidos no passado. Enquanto isto a perda de mais de R$ 320.000.000,00 na operação da compra de parte do Banco Panamericano é considerada absolutamente normal, mesmo que o Banco Central tenha alertado para as dificuldades enfrentadas por este Banco. Parece-nos que foi o típico caso de não cumprimento de metas por parte do alto escalão da empresa, contrastando com a costumeira pressão exercida sobre os empregados de menor escalão, obrigados a cumprir metas e obedecer à imposição da lógica de um banco privado.

No âmbito salarial, nenhuma perspectiva se apresentou para a reposição das perdas que atingiram o vergonhoso índice ao redor de cem por cento, mesmo que outras categorias de trabalhadores tenham sido contempladas com vantajosos reajustes nos últimos anos. Pior que isto. No momento em que comemora seus 150 anos, ingressar nesta empresa é, hoje, quase motivo de vergonha. Muitos passam no concurso e sequer assumem, uma vez que as condições salariais e vantagens históricas que os antigos trabalhadores possuíam foram sonegadas na última década. Existem categorias, mesmo dentro do serviço público, cujo salário inicial, antes equivalente ao da Caixa, agora correspondem ao dobro. Quem quer ficar numa empresa com esta perspectiva? Muito poucos. Daí a conseqüente evasão de recursos humanos de qualidade para outras áreas do setor público e privado.

Os empregados bem que tentaram se mobilizar através dos movimentos paredistas, procurando vencer as defasagens e aberrantes discriminações. A atuação perniciosa das instâncias representativas dos empregados, no entanto, as entidades filiadas à CUT, Central Oficial do Partido, trataram de frustrar sistematicamente estes movimentos ao serem serviçais ao Governo Federal e aos atuais gestores da Caixa.

Surgida para angariar fundos da poupança popular e mesmo para reunir a economia dos escravos em busca de sua liberdade, a Caixa Econômica Federal, ao completar 150 anos, cristaliza hoje um dos piores processos de desvalorização de um quadro funcional e um dos maiores retrocessos na relação entre a empresa e seus trabalhadores. Durante os anos 1990 perdemos, principalmente, o poder aquisitivo de nosso salário. Nos últimos dez anos, não somente deixamos de recuperar esta defasagem salarial. A grande maioria dos empregados foi instada a aderir a um novo plano de aposentadoria, sem as vantagens e garantias de nosso plano original. Como se não bastasse, convivemos hoje com funcionários sem muitos dos direitos e vantagens que, tradicionalmente, beneficiaram os trabalhadores da empresa. Os TB’s são uma prova da desvalorização e do aberrante retrocesso aqui apontado.

O leitor que acompanhou nosso raciocínio até aqui, deve dar-se conta de que existe, portanto, uma Caixa que se auto-denomina, de forma unilateral, uma das melhores empresas para se trabalhar neste país. É a aparência que quer ser imposta a todos. A essência, entretanto, nos mostra um quadro contraditório. De um emprego disputado e desejado por muitos brasileiros no passado, hoje não passa de uma ocupação passageira e emergencial para a imensa maioria dos que adentraram nos últimos anos e de franca decadência salarial para os mais antigos.

Nós, da ANBERR, que galhardamente nos opusemos e nos opomos a tudo isto, temos revertido, pelo menos em parte, as injustiças contra os empregados vinculados ao REG/REPLAN. Infelizmente não nos é possível fazer mais pelo restante do corpo funcional. Pensamos, entretanto, que nossa humilde colaboração possa ajudar a mudar a realidade do funcionário da Caixa.

Por essas razões, conclamamos todos os empregados a lutar pelo resgate das perdas salariais; pela

isonomia aos TB’s e pelo fim da perseguição e discriminação aos empregados REG/REPLAN não saldados. Aconselhamos que reflitam profundamente, neste momento do sesquicentenário da empresa, sobre sua condição de trabalhador, bem como a de seus colegas. Porque, francamente, parece-nos não haver qualquer razão para comemorações.

Fonte: Banarios RN

Banco da Amazônia: PELA REVOGAÇÃO DA NP 118!

A recente regulamentação de conduta aprovada pela Diretoria do Banco da Amazônia – NP 118 – conforme avaliação jurídica realizada pela assessoria da AEBA, trás uma série de problemas legais que a tornam uma norma excessivamente dura e ofensiva aos direitos dos empregados. Depreende-se de sua análise precisamente o espírito de punir, justamente num ambiente de controles frágeis, quadro incompleto de funcionários nas unidades e excesso de trabalho. Guardadas as proporções, a NP 118 pode ser comparada ao AI-5 que sobrepondo-se à Constituição de 24 de janeiro de 1967, bem como às constituições estaduais, dava poderes extraordinários ao Presidente da República e suspendia várias garantias constitucionais.

Veja, exemplificadamente, algumas das ilegalidades mais marcantes presentes da NR  118 :

1.      O item 2.6.2, letra “a  da NP 118 do Basa, considera como irregularidade comportamental passível de demissão,  o descontrole financeiro dos empregado,  consubstanciado no disposto do Artigo 508 da CLT  que  considerava “justa causa, para efeito de rescisão de contrato de trabalho do empregado bancário, a falta contumaz de pagamento de dívidas legalmente exigíveis”.  No entanto, hoje, o referido artigo foi revogado pel a Lei 12.347/2010, em virtude de ter sido considerado, contrario a previsão Constitucional do Princípio da  Privacidade, haja vista que tal fato só se comprovava pela consulta não autorizada  às contas do empregado, e em ofensa à Lei do Sigilo bancário, tal dispositivo ofendia também, o Principio da Isonomia Constitucional, por ser esta previsão atribuída unicamente ao trabalhador bancário.

2.      O item 1.15 da NR,  conceitua como irregularidade o descumprimento de recomendações e orientação de superiores hierárquico. Ora tal previsibilidade é imprecisa, e dependendo do caso, pode até ser contraditória. Conceitualmente a palavra “recomendação” indica a concessão de um conselho, enquanto que a palavra  “orientação” significa a ajuda as pessoas a tomar decisões, logo, observa-se que tal dispositivo tido como causa de atribuição irregular do empregado, é demasiadamente subjetivo, haja vista que o que deve prevalecer, em regra, são os norm ativos do Banco.

3.      O item 2.5.4 da normativa prevê as fases do Inquérito assim determinado: Instauração, apuração, análise, julgamento, cumprimento da decisão e recurso, logo se depreende que, a penalidade será aplicada desde logo, perdendo-se portanto o recurso a sua finalidade, que é submeter a decisão a nova apreciação  cujo o intuito inicial é modifica-la, o que é um verdadeiro absurdo ao estabelecer que o cumprimento da penalidade é anterior ao julgamento de recursos. Isso significa que mesmo tendo recorrido, o empregado deve cumprir a penalidade. Esse item fere claramente o direito ao duplo grau de jurisdição e à presunção de inocência. Nesse caso, para a NP 118 o emprega do é culpado até que consiga, nos limites estritos do seu direito de defesa provar o contrário.  

4.      O item 2.4  lebra “b”que trata de apuração de responsabilidades do empregado através de inquérito administrativo, dispõe as etapas do procedimento investigativo utilizado pelo Banco,  limitando ao Empregado a defesa através de respostas à entrevista estruturado realizada pelo banco, e por último através da interpelação. Não havendo previsibilidade de se oportunizar ao empregado a produções de prova, a seu favor, como por exemplo, juntada de documentos, requisição de perícia, ou sequer auditiva de testemunhas, o que fere, a previsão Constitucional do Contr aditório e Ampla Defesa. No entanto, paradoxamente, no item 2.6.6 da referida normativa prevê a  coleta de informações e provas pelo Banco, que terá por objetivo comprovar, tipificar a irregularidade, identificar o responsável, definir seu nível de participação  na irregularidade, e formar convicção para as instancias analisadoras do mérito.

5.      E mais, no caso do empregado indiciado deixar de apresentar sua defesa, quando então se caracteriza como revel no procedimento administrativo, a referida normativa não prevê a concessão de defensor dativo, que garante ao mesmo uma defesa, sendo portanto omissa. A respeito desta situação.  

6.      Surpreende demasiadamente, o disposta na línea “h do item 2.11.1 que não permite disponibilizar ao recorrente cópia ou acesso aos documentos ou dossiê do inquérito administrativo – defendemos que todo o inquérito deve ser transparente e não podemos esquecer que o Banco já foi condenado por litigância de má fé, por adulteração de documentos constantes em procedimento administrativo.

7.      O item 2.5.6 é um abuso ao afirmar que os empregados que estiverem respondendo a inquérito administrativo não farão jus ao adiantamento salarial, utilização de abonos e conversão de abonos, se não há conclusão do processo, como pode haver punição? – nesse caso a norma joga por terra mais uma vez a presunção de inocência e direitos constitucionais garantidos, bem como de vantagens estabelecidas em Acordo Coletivo de Trabalho, no qual não há menção a suspensão de benefícios motivados por essa natureza.

8.      No item 2.5.1 o Banco regulamenta que poderá abrir inquérito administrativo contra ex-empregados, fato que nos intriga, haja vista que, salvo melhor entendimento nenhuma instituição apurar e pensalizar um individou que já não compõe o seu quadro, por não haver mais quaisquer vínculo entre os mesmos.

Em relação a esta NP ainda existem mais problemas e ilegalidades flagrantes razão pela qual o mais apropriado a se fazer é revogá-la.  A AEBA irá comunicar as entidades sindicais a respeito, principalmente no que refere aos direitos previstos no Acordo Coletivo e está preparando uma denuncia ao Ministério Publico do Trabalho.

Nesse processo estamos nos baseando apenas no que a legislação brasileira estabeleceu. O Banco da Amazônia não pode institucionalizar uma norma que esteja em flagrante contradição às disposições Constitucionais. A publicação dessa norma expressa de forma inequívoca à visão que a diretoria do Banco tem dos seus empregados.

Finalmente os itens referentes às criticas ao Banco e a Diretoria e as manifestações políticas ou partidárias são um atentado a democracia pela qual tanto lutamos.

Entre no site da AEBA e envie sua opinião sobre a NP – 118 – www.aeba.org.br  

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

BB 'inventa' novo modelo de agência: as complementares

O Banco do Brasil gastará R$ 1 bilhão para abrir 600 agências e postos de atendimento com olhos em novos clientes e metas para avançar nas classes de menor renda. Só que agora o banco, além de oferecer serviços como o recebimento de contas de luz, água e telefone, também fará a concessão de crédito. Essas novas agências, que nada mais são que uma modalidade de terceirização dos serviços bancários serão chamadas de "agências complementares".

A ideia é colocar funcionários do banco dentro ou perto do estabelecimento conveniado, para realizar operações que não são feitas em correspondentes. Esse modelo, mais barato, será adotado onde não há demanda que compense o custo de uma agência.

Das 600 agências previstas para este ano, 250 serão complementares, 250 tradicionais e 100 postos de atendimento. O BB tem 5 mil agências e 10.748 correspondentes. O reforço será maior na região Sudeste, a única em que o banco não tem a liderança.


Só concursados

A Oposição Bancária é contra qualquer tipo de terceirização e irá fica de olho no processo de implantação dessas agências na base. e na nossa opinião  Quem trabalha em banco, bancário é!

FGTS tem o pior rendimento da história em 2010

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) teve em 2010 o pior rendimento em 43 anos. A correção no período foi próxima de 3,62%, somando o juro de 3% anuais mais a Taxa Referencial (TR), que é usada na atualização do fundo. O rendimento ficou abaixo da inflação, que, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), pesquisado pelo IBGE, acumulou 5,92% no ano passado. Isso mostra que, como aplicação financeira, o fundo teve uma perda de R$ 4,9 bilhões para a inflação. O rendimento do FGTS perde também para a poupança, que rende 6,17% mais TR.

Os cálculos são do Instituto FGTS Fácil, que defende a substituição da TR por um índice de inflação como o IPCA para atualizar o fundo.

O FGTS passou a ser corrigido pela TR em 1990. Até 1999 ele rendeu mais do que a inflação. Porém, naquele ano foi adotado um redutor para a taxa referencial, o que o fez perder sua rentabilidade. Desde 2002, o uso da TR no lugar do IPCA trouxe perdas de R$ 71 bilhões às contas do FGTS. "Estes R$ 71 bilhões que foram expurgados com uma política de redutores na TR poderiam estar engordando o saldo do FGTS, dando mais recursos ao governo para investimentos em habitação, saneamento básico e infraestrutura", disse o instituto em nota.

Um trabalhador que tinha R$ 10 mil no FGTS em dezembro de 2002 tem agora R$ 14.838,62. Se fosse corrigido pelo IPCA, o saldo seria de R$ 20.274,58.

Para a oposição bancária, os trabalhadores podem reaver as perdas entrando na Justiça contra a Caixa Econômica Federal, que administra o fundo.

Há no Congresso projetos de lei para mudar o rendimento do FGTS. Um deles, de 2008, que pede a substituição da TR pelo IPCA, já foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, mas está parado na Comissão de Assuntos Econômicos. Até quando? A cada dia que passa, a poupança do trabalhador perde mais valor.

CAPAF: Planos Saldados - Banco da Amazônia deve Respeitar o Direito dos Trabalhadores.

Desde o fim do ano passado que os trabalhadores do Banco da Amazônia estão às voltas com a proposta de saldamento dos planos da CAPAF. A simples insegurança dos participantes do plano de previdência denota a total falta de confiança na proposta do BASA/CAPAF. A proposta não é boa para os participantes do PBD. O saldamento do Plano institui automaticamente (por força do novo contrato) a cobrança de contribuição sobre a complementação; a desvinculação com o salário da ativa; institui um índice de correção pelo INPC ou pelos investimentos, o que for menor; exige a retirada das ações judiciais contra o BASA/CAPAF e mantém a forma autoritária de sua gestão.
            Assinalamos ainda que a migração para os Plano de Beneficio Saldado significa, por parte do participante, renunciar as condições de seu contrato original, mais vantajoso. Por isso, a única forma de saldar o plano é por meio da adesão do participante. Ao longo da história, o patrocinador, Banco da Amazônia, interpretou leis e acionou mecanismos que levou a ampliação do déficit da CAPAF, sendo, portanto esse déficit de sua inteira responsabilidade administrativa, moral e legal como sentenciado no texto da cautelar conseguida pelo Sindicato dos Bancários do Maranhão. Diga-se de passagem, que o Enunciado TST 288 afirma que: “a complementação dos proventos de aposentadoria é regida pelas normas em vigor na data da admissão do empregado, observando-se as alterações posteriores dêsde que mais favoráveis ao beneficiário direto”.   
              Felizmente a Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (AEBA) e dos Aposentados e Pensionistas (AABA) estão empenhadas na luta contra os novos Planos Saldados e pela construção de uma solução que respeito o direito dos participantes e garanta a previdência complementar para os novos. A oposição bancária do PA se solidariza com essas entidades e convoca o Sindicato dos Bancários do Pará a constituir uma posição clara sobre esses planos e não ficar tergiversando sobre questionamentos que eles sabem as respostas.

Direito é direito! deve ser cumprido!

domingo, 16 de janeiro de 2011

01º Reunião da oposição Bancária neste ano.


Aconteceu nesta sexta-feira (14/01) na AEBA, a reunião para rearticular a oposição bancária aqui no estado. contando com a presença de vários companheiros, tivemos uma reunião muito boa, iniciamos discussões importantes e apontamos alguns encaminhamentos como:
- Organizar o movimentos oposicionista a partir de uma Frente de Oposições, ou seja, respeitando as demandas específicas de cada grupo que constitui a posição e sua autonomia, vamos pautar nossas ações a partir das convergências que temos, resultando em uma ação unificada, ao mesmo tempo que ampliamos nosso movimento para todos aqueles que querem lutar em defesa dos bancários, e contra a burocracia do sindicato: "Fortalecer o que nos une e secundarizar o que nos diferencia."


- Estabelecer uma agenda de articulação com o fim de fortalecer a frente de oposição,visitar entidades de luta formalmente, como AEBA e AFBEPA, retomar contatos de colegas, visitar o interior do estado.
- Iniciar a organização para um "Encontro Estadual das Oposições".
- Estudar a possibilidade de participarmos do encontro nacional das oposições bancárias em Pernambuco, convocado pela UCS (Unidade Coletivo Sindical) grupo independente que atua no Nordeste.
Essa reunião foi muito importante para darmos os primeiros passos neste novo ano, e para rever companheiros muito importantes, mas infelizmente, vários não puderam estar presentes, por isso tiramos como indicativo de data para próxima reunião o dia 25/01 (terça-feira). todos os apontamentos discutidos inicialmente só poderão ter sucesso se incorporarmos mais e mais colegas nesta luta.